segunda-feira, 27 de novembro de 2017

SHOW DE BOLA! (71)

Nunca gargalhei tanto no café da manhã quanto ao ler o editorial do Estadão de hoje, O Show de Dilma.  Com medo de que o link não abra, segue o texto na íntegra: 


Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff respondeu pelo governo brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela terrível experiência lulopetista como “desgoverno”, já que resultou em mais de dois anos de recessão, na pior crise econômica da história nacional, criada quase exclusivamente por sua incompetência. Muitos se perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger – e reeleger – tão despreparada figura para o mais alto posto da administração do País. Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia sobre qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu ababelado raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato de a petista já não estar mais com a poderosa caneta presidencial na mão e, portanto, não poder continuar a fazer tanto mal ao País.
 
Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de Dilma, posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços apenas a ela mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece ser notado, pois extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional. Afinal, Dilma presidiu o Brasil e, por isso, funciona como um símbolo do País no exterior. Além disso, periodicamente sai em vilegiatura, a pretexto de espalhar pelo mundo seu inconformismo com a cassação.
 
Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista pela Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma vez, ela se dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um lugar tomado por golpistas, em que não há leis nem instituições. A um jornalista de Portugal, Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como os tais golpistas a trataram durante o processo de impeachment. O resultado, registrado em vídeo, é um show de invencionices e de confusão mental.
 
“Teve um momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser presidente, mas continuava sendo presidente”, disse Dilma ao atônito repórter, que claramente se esforçava para compreender aquele idioma vagamente aparentado com o português. “É uma… uma coisa, é que é uma lei muito antiga, é uma lei de 1950, então ela não dá conta da necessidade que você tem de resolver logo se uma pessoa é presidente ou não é presidente”, continuou Dilma, que imaginava estar sendo didática a respeito da legislação que rege o impeachment.
 
Mas o melhor estava por vir. “Então eu, eu era, eu era obrigada a ficar no Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro palácio, é o palácio de residência, e é típico dos palácios terem flores”, sapecou, dando início a uma assombrosa mistura de alhos com bugalhos: “Eu nunca tinha visto se tinha flor ou não tinha flor, porque você não tem tempo de ficar olhando se tem flor, mas, quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram lá e tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.
 
E ela continuou, usando o tema botânico: “Para mim, um dos grandes momentos foi as mulheres, encheram a praça em frente ao palácio e me levaram flores. A partir daí, elas durante… Outro dia eu recebi uma flor lá em Berlim, porque elas me mandavam sempre flor, era, vamos dizer assim, era manifestação delas, mas tem uma outra muito bonita: foram as mulheres as primeiras a se rebelarem e a ir pras ruas, então os movimentos de mulheres, de mulheres jovens, foram para a rua as mulheres e os jovens, primeiro, o que pra mim foi muito importante”.
 

Depois de inventar a rebelião florida, Dilma comentou ao repórter, àquela altura já grogue, qual era seu estilo de trabalho: “Eu era dita como sendo uma mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por trabalho, tinha, era work alcoolic (sic!) e tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem seria grande empreendedor”. Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como “trabalho alcoolizado”, Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República

Clique AQUI e ouça a parte mais hilária!

Comédia pura...

domingo, 26 de novembro de 2017

NÃO É POR AÍ... (71)

Será que cai bem no currículo de candidato a...  presidente do país??

Em Santana,  24/11/17

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

SHOW DE BOLA! (70)

Fui ao Shopping Iguatemi por uma boa causa...  Meu carro destoou no estacionamento cheio de blindados e SUVs mas não fiquei nem aí: fui focado em achar a livraria Cultura, onde um acontecimento usual - lançamento de livro - tinha um lance especial:  o livro era (foi) escrito pelo próprio dono da livraria:  O Livreiro, de Pedro Herz.  

Os pais aqui chegaram, fugindo da Alemanha nazista, em 1939. Ele nasceu em 1940.  Em 1947 sua mãe Eva abriu em casa uma livraria circulante, onde alugava livros para os patrícios e depois para os moradores dos Jardins e região.  Em 1969 a casa da família ficou pequena, e foi quando Pedro assumiu os negócios e abriu a famosa Livraria Cultura da Paulista.  O resto tá no livro...

Na fila à minha frente Amyr Klink (não escapou da self...).  Logo atrás Dan Stulbach.  Um pouco depois Ignacio de Loyola Brandão.  Depois de ter o meu exemplar autografado pelo autor, fui atrás de assinaturas nele do aventureiro e do escritor.  Por que não pedi a assinatura do ator, corintiano forte como eu?  Timidez frente ao seus intensos olhos azuis?

Coisa mais linda a livraria Cultura... E a fila de autógrafo.
Não sou de self, mas essa não dava pra perder...
Perguntei ao Herz por que o lançamento era nessa livraria, e não na mais tradicional, a da Paulista.  Ele respondeu que sempre tem manifestação, e qualquer "cinco pessoas" causam confusão na Paulista e isso poderia prejudicar...  Não entendi mas entendi:  ele queria que eu conhecesse essa unidade...   

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

ACELERA SÃO PAULO! (PARA ONDE?) 32

Que belo exemplo dona CET! Essa viatura soltava tubos de fumaça branca de motor condenado, às 8h30 do dia 16/11, na rua Pedroso.  Ela tinha que acelerar direto para a mecânica mais próxima!  Vergonha alheia total!


A foto é modesta, não revela o quanto saiu de fumaça dessa viatura!

sábado, 18 de novembro de 2017

ACELERA SÃO PAULO! (PARA ONDE?) 31


Depoimento:  no dia 04/11 pela manhã passei pela praça Cruz da Esperança, marco da Casa Verde Média, e a graciosa área estava repleta e coalhada de lixo espalhado pela madrugada...  Ato contínuo passei um uotzapi para Paulo Cahim, e no fim do mesmo dia recebi dele as fotos abaixo, comprovando a ação de limpeza.

Antes e...
...  depois, no mesmo dia da reclamação.
Quem só acelera está sujeito a riscos...   Exonerar com tanta urgência o prefeito regional Casa Verde/ Cachoeirinha (AQUI), para mostrar pulso firme com seus subordinados foi uma ação injusta, jogou fora a água da banheira junto com o bebê, porque esse prefeito regional trabalhava...   Foi uma grande derrapada...   Mais cuidado na aceleração, sr. prefeito, porque suas ações repercutem em milhões de pessoas!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

SHOW DE BOLA! (69)

O que teve mais relevância para o Timão faturar o Brasileirão de 2017?

1 - Fábio Carille, discípulo confesso de Tite?

2 - Ángel Romero, o Super-Dínamo da equipe?  (Quem tem mais de 50 lembra do Super Dínamo...)

3 - Os 32 mil torcedores no Itaquerão na véspera do jogo com o Palmeiras?

4 - A super bronca do Neto ao vivo?  (aqui).

Bem, de repente não importa...  O que interessa mesmo é que, com raça e categoria, o HEPTA é nosso e ninguém tasca!!

Romero, o nosso Super Dínamo!  (foto: Marco Galvão/ Foto Arena/ Estadão Conteúdo)



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

ACELERA SÃO PAULO! (PARA ONDE?) 29

Hoje o prefeito sai de casa 7h e volta 23h20.  Passa o dia em... Manaus!  

Isso porque semana passada fez a maior mudança estrutural em sua equipe, nesses 10 meses de governo, como relata no site da prefeitura, AQUI.

É até meio complicado entender: saiu o secretário responsável pelas 32 prefeituras regionais...  Saiu e entrou numa secretaria nova, de Governo, criada para ele...  Em seu lugar na SPR entrou o que tinha assumido há pouco a secretaria de Investimentos Sociais, secretaria recém-criada que será extinta (!), passando suas atribuições (de coletar investimentos sociais) para a pasta de Prefeituras Regionais, como se já não fosse trabalho suficiente monitorar o trabalho de 32 prefeitos regionais...  

Me pergunto: será que o gestor não sabe que  dividir-se tira o foco da meta, gasta combustível em dobro, faz o tempo render pela metade, enfim, não entrega resultados?  De tanto viajar o gestor se divide na missão sublime de tirar a cidade do buraco.  O seu antigo 1º secretário passou 12 dias na Europa em pleno Outubro (AQUI), dividiu-se com o lazer e dançou.  O novo 1º secretário, se ficar se dividindo no trato com empresários para passar o chapéu em busca de investimentos sociais, nem bem vai cuidar da cidade, nem bem  vai chavecar o empresariado por suas doações... 

São Paulo merece foco absoluto!  

Teatro Amazonas, Manaus.  (foto: guiadoturismonobrasil.com)





quinta-feira, 2 de novembro de 2017

NÃO É POR AÍ... (70)

Falando de futebol, faz tempo que observo: os comentaristas gastam horas falando da diferença de pontos na tabela, de lances de arbitragem, dos cartolas, de cansaço dos jogadores (esses que não se  preocupam sequer em fazer a cama em que dormem), mas não falam praticamente nada do desempenho dos jogadores em campo durante o jogo.  Parece que assistem às partidas pensando em outras coisas!

Assisti Ponte Preta e Corinthians pela TV, sem som, só prestando atenção no desempenho dos jogadores – o que em última (ou primeira) análise define a qualidade da partida ou do desempenho de um time, e cheguei a conclusões interessantes...

Os comentaristas falando de tudo, menos de como se comportam os jogadores em campo, e do que isso, em conjunto, resulta para o time...

O profissional que sacar essa obviedade vai se destacar...

Assistindo futebol na poltrona...  (foto: trivela.uol.com.br)